O dia 10 de Março de 1959 foi a data em que um Tibete ocupado pelas tropas chineses revoltou-se para tentar sacudir a autoridade de Pequim. Falhado o levantamento, o XIV Dalai Lama fugiu para o exílio na India e estabeleceu o governo tibetano no exílio Dharamsala, onde ainda hoje reside e preside às instituições políticas e religiosas de um Tibete em diáspora.
De 1959 até hoje, 10 de Março tem-se transformado num dia de protesto contra a ocupação e as violações dos Direitos Humanos em território tibetano, onde as perseguições políticas, as restrições à prática religiosa, o uso de tortura, a destruição do património natural e a imigração em massa de chineses com vista a tornar os tibetanos uma minoria no seu próprio país tem ditado a lenta supressão e eliminação cultural do Tibete. Hoje mesmo, três mulheres ocidentais foram presas por protestarem contra uma nova via ferroviária que irá facilitar o processo de colonização do Titebe. Com os Jogos Olímpicos de Pequim a poucos meses de distância e com o aumento de pressão sobre o governo chinês para que honre as suas promessas relativas aos Direitos Humanos, começou hoje uma marcha de protesto desde Dharamsala até à fronteira indo-tibetana, em simultâneo com vários protestos noutras partes do mundo, incluindo Olimpia e Lisboa.
O blogue Tibet will be free mantém um relato actualizado dos protestos sobre um problema humanitário não muito diferente do que Timor enfrentava até há uns anos atrás.
De 1959 até hoje, 10 de Março tem-se transformado num dia de protesto contra a ocupação e as violações dos Direitos Humanos em território tibetano, onde as perseguições políticas, as restrições à prática religiosa, o uso de tortura, a destruição do património natural e a imigração em massa de chineses com vista a tornar os tibetanos uma minoria no seu próprio país tem ditado a lenta supressão e eliminação cultural do Tibete. Hoje mesmo, três mulheres ocidentais foram presas por protestarem contra uma nova via ferroviária que irá facilitar o processo de colonização do Titebe. Com os Jogos Olímpicos de Pequim a poucos meses de distância e com o aumento de pressão sobre o governo chinês para que honre as suas promessas relativas aos Direitos Humanos, começou hoje uma marcha de protesto desde Dharamsala até à fronteira indo-tibetana, em simultâneo com vários protestos noutras partes do mundo, incluindo Olimpia e Lisboa.
O blogue Tibet will be free mantém um relato actualizado dos protestos sobre um problema humanitário não muito diferente do que Timor enfrentava até há uns anos atrás.
3 comentários:
Escolherem a China para os jogos olimpicos é uma piada de mau gosto... como se fossem um bom simbolo de direitos humanos e dignidade. Parece que a unica coisa que interessa é mesmo o todo poderoso comércio.
E ainda por cima escolhida com a condição de melhorar o seu desempenho em matéria de Direitos Humanos, como se os Jogos Olímpicos compensassem a fraca diplomacia ocidental e a maioria dos atletas não esteja mais interessada em fazer de conta que não sabe de nada e que não percebe de política...
No Porto também houve protesto, apesar de termos sido apenas uns 50...
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