quarta-feira, 13 de agosto de 2008

A necessidade propagandística da Nação


O lavar de cara da China nos Jogos Olímpicos tem destas coisas: Pequim falsificou a cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos, enchendo os céus de um fogo de artifício que não passava de virtual e tirando do palco uma menina cuja voz era perfeita, mas a dentição não. Por decisão de um dirigente do Partido Comunista Chinês.

Faz pensar naquelas outras intrujices propagandisticas que a China tem produzido para as Olimpiadas de 2008, coisas como a aclamação da chama, a liberdade de imprensa, o respeito pelos Direitos Humanos, a paz e harmonia e a união unânime das massas em torno da realização destes Jogos. No final, o país onde se faz cópias baratas de tudo consegue produzir uma derradeira falsificação: a do espírito olímpico! E o Comité, subserviente e moralmente neutro, aceita sem que isso lhe belisque sequer a consciência.

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